quarta-feira, 26 de março de 2008

A cara do povo brasileiro é a bunda, Bial

E isso é tudo o que direi sobre a final do BBB8. Porque pelo menos não teremos de acatar o fato de uma porca-muda virar milionária – não que, após sua (não)participação, ela não vá ganhar alguns trocados...
Mas o pior reality show de todos os tempos acabou e podemos voltar à nossa programação normal. Ou seja: daqui a dois dias completo 30 anos, e é nisso que preciso focar. Dois dias. Trinta anos.
Oh, céus!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Tristeza não tem fim...

Sabe, eu sou povão. Eu assisto ao BBB, voto, torço. Também leio todos os sites de fofoca aos quais sou apresentada. Tudo assim, bem leve, sem medo e sem culpa.
Mas quando leio que a Irislene Stefanelli foi homenageada na Câmara dos Vereadores de São Paulo, eu paro e penso: fo-deu. Pois é. Sem dó, vaselina ou piedade.
De acordo com a vereadora Myryam Athiê, Siri recebeu o troféu “Mulher, Linda Mulher” por ter moral e bons costumes e por não ficar bebendo em noitadas.
Então, se os critérios são esses, já estou preparadíssima para ver a Gyselle descer a rampa do Planalto de mãos dadas com nosso digníssimo presidente. Afinal, aquela, sim, leva uma vida franciscana. Nem banho toma.

terça-feira, 18 de março de 2008

Está decidido!


A partir de agora, só me alimentarei de Cabíria.
Afinal, não é a cerveja que me acorda todos os dias às 4 da manhã com o olhar mais lindo de todos os tempos. E também não é a cerveja - creiam! - a responsável por todas as minhas últimas alegrias.

Parei!

Quando aquela calça, mais conhecida como “território neutro”, fica apertada, você é obrigada a parar. Parei com o álcool, com os petiscos, com a falta de vergonha na cara.
Nunca fui magra, mas também não posso aloprar e encarnar a Wilza Carla. Nem pensar que a cerveja possui todos os nutrientes necessários para uma mulher viver com dignidade. Cerveja engorda, sim, além de acabar com qualquer ranço de auto-estima, já que não é nada agradável acordar com ressaca física e moral.
Basta. Cansei.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Abração, viu?

Eu bem que poderia começar um discurso belíssimo sobre o caráter antropológico da coisa, mas o cinismo não veio. Sendo assim, delícias, afirmo com todas as letras do meu riquíssimo alfabeto que simplesmente sou viciada em BBB.
Portanto, papinho de mandar e-mail reclamando dos termos usados pelo Bial (que chamou os confinados de “heróis”) e conversinhas sobre “é tudo armação” simplesmente são perda de tempo (ou perca, em homenagem à Gy). Sei lá... Conversem com meu pai, que é louco para criticar essas coisas, e me deixem em paz.
Porque vale muito a pena ver o Marcelo deus-me-defenda-com-força-de-gente-desse-naipe dando chilique a cada dos segundos, a Nat putando sem a mínima classe, a Gy representando a graça e a desenvoltura de alguém que deixou o cérebro escorrer para a b*#@$$...
São inúmeras as possibilidades de diversão quando nos abrimos a elas, sabe? Além do mais, meus amores, minha vida é monótona. E adoro uma baixaria.

(qualquer murmúrio que remeta à raiva e à insatisfação)

Vou seguir os conselhos dela e, hoje mesmo, arregaçarei as mangas. Limpar ajuda a acalmar. Limpar ajuda a esquecer.
Sem contar que limpar, além de ajudar, torna o ambiente um pouco mais “morável”.
Deus, eu só quero menstruar e completar esses 30 antes que eles me destruam.
E dá-lhe Sapólio.