quarta-feira, 9 de abril de 2008

Adeus, carnaval

A parir de hoje, vocês me encontram neste blog. O carnaval acabou (e algumas mudanças são muito bem-vindas).

terça-feira, 8 de abril de 2008

...

Então disseram que meu blog está caído e que não possuo mais a volúpia de outrora. Pois bem... Fui quase tudo que quis, no tempo que quis, e - quando me deixaram - da forma que quis.
Também bebi além da conta, me apaixonei por qualquer coisa que passasse a um raio de 500 metros (qualquer coisa mesmo) e quebrei a fuça tantas, mas tantas vezes, que fiz questão de abstrair.
E é assim, explicando tudo nos mínimos detalhes, que peço: por favor, tenham paciência com minhas reclusões procuradas. São tão raras e tão boas, que não vale a pena brigar.
Não perdi o viço somente aqui, neste espacinho que mal freqüento. Tenho deixado amigos e momentos de lado. Tenho optado por dormir cedo e me deixar levar por um dia-a-dia em tons pastel. Nada muito hard, nada muito light, tudo muito tolo.
Mas sabemos que o nome disso é fase. Passa. E tudo volta ao anormal de sempre.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Depois que trintei, nunca mais contei

Vocês pensaram que eu escreveria sobre a data? Pensaram mesmo?
Pois se enganaram.

Delícia de uma vida in-tei-ra

Neste sábado, antes de me exilar na casa de mamãe por meras 24 horas, levei minha doce Cabíria à veterinária.
Ela tomou a segunda dose da vacina, rosnou para os cães desconhecidos e foi examinada. Resultado: a pulga, que no dia 1° de março pesava ridículos 2 quilos, já está com 5.
Eu? Eu babo horrores, tamanha a minha alegria.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Interessantíssimo

Porque não há nada mais esclarecedor do que uma aula - prática, diga-se de passagem - sobre vasectomia. Valeu, Luigi!

quarta-feira, 26 de março de 2008

A cara do povo brasileiro é a bunda, Bial

E isso é tudo o que direi sobre a final do BBB8. Porque pelo menos não teremos de acatar o fato de uma porca-muda virar milionária – não que, após sua (não)participação, ela não vá ganhar alguns trocados...
Mas o pior reality show de todos os tempos acabou e podemos voltar à nossa programação normal. Ou seja: daqui a dois dias completo 30 anos, e é nisso que preciso focar. Dois dias. Trinta anos.
Oh, céus!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Tristeza não tem fim...

Sabe, eu sou povão. Eu assisto ao BBB, voto, torço. Também leio todos os sites de fofoca aos quais sou apresentada. Tudo assim, bem leve, sem medo e sem culpa.
Mas quando leio que a Irislene Stefanelli foi homenageada na Câmara dos Vereadores de São Paulo, eu paro e penso: fo-deu. Pois é. Sem dó, vaselina ou piedade.
De acordo com a vereadora Myryam Athiê, Siri recebeu o troféu “Mulher, Linda Mulher” por ter moral e bons costumes e por não ficar bebendo em noitadas.
Então, se os critérios são esses, já estou preparadíssima para ver a Gyselle descer a rampa do Planalto de mãos dadas com nosso digníssimo presidente. Afinal, aquela, sim, leva uma vida franciscana. Nem banho toma.

terça-feira, 18 de março de 2008

Está decidido!


A partir de agora, só me alimentarei de Cabíria.
Afinal, não é a cerveja que me acorda todos os dias às 4 da manhã com o olhar mais lindo de todos os tempos. E também não é a cerveja - creiam! - a responsável por todas as minhas últimas alegrias.

Parei!

Quando aquela calça, mais conhecida como “território neutro”, fica apertada, você é obrigada a parar. Parei com o álcool, com os petiscos, com a falta de vergonha na cara.
Nunca fui magra, mas também não posso aloprar e encarnar a Wilza Carla. Nem pensar que a cerveja possui todos os nutrientes necessários para uma mulher viver com dignidade. Cerveja engorda, sim, além de acabar com qualquer ranço de auto-estima, já que não é nada agradável acordar com ressaca física e moral.
Basta. Cansei.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Abração, viu?

Eu bem que poderia começar um discurso belíssimo sobre o caráter antropológico da coisa, mas o cinismo não veio. Sendo assim, delícias, afirmo com todas as letras do meu riquíssimo alfabeto que simplesmente sou viciada em BBB.
Portanto, papinho de mandar e-mail reclamando dos termos usados pelo Bial (que chamou os confinados de “heróis”) e conversinhas sobre “é tudo armação” simplesmente são perda de tempo (ou perca, em homenagem à Gy). Sei lá... Conversem com meu pai, que é louco para criticar essas coisas, e me deixem em paz.
Porque vale muito a pena ver o Marcelo deus-me-defenda-com-força-de-gente-desse-naipe dando chilique a cada dos segundos, a Nat putando sem a mínima classe, a Gy representando a graça e a desenvoltura de alguém que deixou o cérebro escorrer para a b*#@$$...
São inúmeras as possibilidades de diversão quando nos abrimos a elas, sabe? Além do mais, meus amores, minha vida é monótona. E adoro uma baixaria.

(qualquer murmúrio que remeta à raiva e à insatisfação)

Vou seguir os conselhos dela e, hoje mesmo, arregaçarei as mangas. Limpar ajuda a acalmar. Limpar ajuda a esquecer.
Sem contar que limpar, além de ajudar, torna o ambiente um pouco mais “morável”.
Deus, eu só quero menstruar e completar esses 30 antes que eles me destruam.
E dá-lhe Sapólio.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Se segura, Juju

Pré-30. Na veia, no inferno astral, no rosto-já-nem-tão-novo. Perdi o viço e a pose. Mas o que mais me incomoda, mesmo com inúmeras outras perdas, é ainda não ter amadurecido em alguns pontos.
Amadurecer, saca? Fingir que assuntos de terceiros nada têm a ver comigo, preocupar-me somente com o que diz respeito a mim, viver uma vida plena de “eus”, sem me importar com “tu”, “eles” ou “nós”. Maldito espírito de equipe! Valeu, time, mas estou sozinha nessa. E já passei do ponto, se vocês querem saber. Pois sempre cometo o mesmo erro de me impor como A Guardiã da Grande Verdade, mas esqueço que o papel de El Justiciero deve ter saído de moda lá pelos anos 90.
Esse misto de Kate Mahoney e Rambo, efetivamente, não está com nada.
Que venham os 30, e, se não for pedir muito, que eles me tragam a certeza de que, como uma boa ariana, sou muito melhor em esportes individuais.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Vulgarizando

Quando me mostraram o site Pérolas do Orkut, passei dias e dias gargalhando. Porém, depois de encontrar fotos de crianças com faca, adolescentes pagando de Tropa de Elite, mocinhos que tiram foto de cédulas de cem reais e mulheres seminuas, fiquei chateada.
O brasileiro sempre gostou de aparecer e sempre teve um orgulho (pra lá de questionável) de sua gana, de seu jeitinho. Foda-se. O incômodo que senti ao ver determinadas fotos superou todas as minhas piores expectativas.
Mas ainda gosto de gente com ziriguidum, de texto com ritmo, de samba. Afinal, preciso sempre ultrapassar este ranço de preconceito que me faz, inúmeras vezes, sentir vergonha de ser brasileira.
E bota vergonha nisso...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Velhice é a melhor viagem

Esqueçam as outras drogas, porque o tempo, sim, é a melhor de todas. Você perde a noção do ridículo e abre mão daquela inibiçãozinha tacanha que não ajudava em nada. Com as roupas, com os modos, com os outros. É uma chuva de “foda-ses” que lava a alma e libera lados que, até ontem, você fazia questão de trancafiar.
Dançar na rua com o seu iPod? Pode. Beber além da conta sem medo de pagar de mamãe-não-quero-crescer? Também pode.
Só não pode, obviamente, manter os mesmos padrões estúpidos que aos 20 anos pareciam tão importantes.
Não há etiqueta melhor que a liberdade.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

De uma pessoa muito, mas muito próxima

-Em Londres, todas as pessoas que passam seis meses sem sexo ganham TVs de tela plana. Se morasse lá, eu já teria seis.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sortudinha da Estrela

Perto da porta de entrada do trabalho, você escorrega no óleo de uma Kombi e cai de joelhos no chão. Na semana seguinte, você descobre que possui uma inflamação em um nervinho da coluna. E quando, à custa de muito antiinflamatório, você se livra das dores, participa de uma batida de carros, fodendo, de uma única vez, o tórax e os joelhos. Só para não se fazer de rogada.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Noja

Eu encabeço a seletíssima OPAM. Somos seres dotados de higiene, noção e respeito, e, por conta desses pequenos detalhes, sentimos nojo de metrô. OPAM, portanto, é a Organização das Pessoas com Asco de Metrô. Principalmente dos ferros...
Basta olhar com um pouquinho de cuidado para notar a presença de digitais ensebadas, restos de frango, ranho de criança e congêneres.
E não ousem imaginar que sou da laia de lá, não. Pois tampouco me enquadro na turma das moçoilas que possuem mais frescuras do que opiniões.
O problema é que, há cerca de um ano, passeando pela mágica linha Palmeiras/ Barra Funda – Corinthians/ Itaquera, fui vítima de um pingo de suor alheio.
Uma gotinha de água salgada que, até hoje, faz meu estômago tremer.

Sem mais

“Deixa você passar dos trinta, trinta e cinco, ir chegando nos quarenta e não casar e nem ter esses monstros que eles chamam de filhos, casa própria nem porra nenhuma. Acordar no meio da tarde, de ressaca, olhar sua cara arrebentada no espelho. Sozinho em casa, sozinho na cidade, sozinho no mundo. Vai doer tanto, menino. Ai como eu queria tanto agora ter uma alma portuguesa para te aconchegar ao meu seio e te poupar essas futuras dores dilaceradas. Como queria tanto saber poder te avisar: vai pelo caminho da esquerda, boy, que pelo da direita tem lobo mau e solidão medonha”.
(Caio Fernando Abreu, “Dama da Noite”)

Do lar, mas nem tanto

Moça prendada sabe desfiar frango, cortar pimentões e maçãs em cubinhos, fazer a cama e pendurar cabides de toalhas.
Moça prendada sabe isso e muito mais.
Mas não sou prendada. Nem tão moça assim...

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Assunto?

Aos 20 anos, eu namorava um moçoilo chamado Tiago. Mas, como sou muito inventiva e simpática, costumava apelidá-lo de Tiaga. E quando se comportava muito, mas muito bem, ele era promovido para Tiágara Falls. Sim, sempre fui adepta de novas denominações. Não, ele não ficava feliz com isso.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

"Mudou-se de casa e usou regata"

Este será o título do meu filme. Uma releitura vigorosa, corajosa e moderna do acla-ma-dís-si-mo “Matou a família e foi ao cinema”. Bonito à beça, não? Também acho, amiguinhos, também acho. Mas sei que, conforme venho tagarelando há quase um ano, os 30 estão logo aí. E não há nada como tomar uma altíssima dose de vergonha na fuça. Por conta disso, saí do lar, doce lar há quase uma semana. Sim, senhores! Eu sou o orgulho da mulher brasileira. E tem mais: apesar de odiar meus braços – afinal, todos têm o direito de odiar aquilo que bem entendem –, fui obrigada, por este calor infernal, a abandonar os casaquinhos. É óbvio que, se pudesse, optaria pelo múmia-style. Mas a sociedade, preconceituosa que é, jamais aceitaria algo tão arrojado.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Mas tudo continua quente

“(...) e toda essa merda educada que as pessoas costumam dizer para colorir a indiferença quando o coração ficou inteiramente gelado.”
(Caio Fernando Abreu, “Os Sapatinhos Vermelhos”)

Sentimentos são grandes arapucas que não nos levam a nada-lugar-nenhum. Bom mesmo é bater no peito e seguir em frente. Machice. Pau. Nada de ser o que sou só porque assim me sinto bem. Só porque um dia li que a poeta se despedaçava e se sentia íntegra e serena. Cansei de me despedaçar. Cansei de juntar caquinhos. Cansei de acreditar desacreditando. Mas é tudo mentira. Juntar caquinhos é a minha especialidade. E o trabalho envolve tanta precisão que, após pouquíssimo tempo, nem parece que algo foi quebrado. Talvez olhando muito de perto as pessoas encontrem uma porção de rachaduras. Mas pouco importa. Afinal, quem se aproxima está (ou deveria estar) disposto a enxergar os detalhes.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Entendi tudo

Plural dá azar. Só pode ser isso!

Escrotidão além do alcance

E ontem, num momento pós-réveillon, reencontrei o Rei dos Babacas. Não sei como vocês lidam com pessoas do passado, mas meu mundo só suporta duas alternativas:

1. Se a pessoa foi legal, ensinou, aprendeu, trocou etc., eu simplesmente procuro mantê-la limpa em meu peito, mesmo que para isso tenha de fazer cara de paisagem e matar todos os fatos desagradáveis. É difícil, mas ainda prefiro acreditar que vale a pena;

2. Se o ser em questão abusou da minha paciência, da minha boa-fé, da minha delicadeza, destruindo minha auto-estima, ainda sou partidária do bom e velho "até mais ver". Ou seja, não há como manter qualquer espécie de laço com alguém que tem o único e claro objetivo de me fazer mal. Não, não há.

E com o Rei dos Babacas, meus amiguinhos, tive de optar pela segunda alternativa. Afinal, era a minha integridade que estava em jogo. E, por mais que eu não acredite em conceitos que tenham algo em comum com o "mostre-se digna" e o "valorize-se", sou obrigada a dar um basta às vezes. Nada mais racional, certo? Hoje, porém, recebi um e-mail cujo assunto era "Requisição de favor".
Reparem na ironia da mensagem:

"Aproveito a oportunidade para desejar a você, bem como a seus familiares, amigos e sacerdotes, um Feliz Natal e um Próximo Ano Novo.
Mas o que aqui especialmente venho fazer, no entanto, é expressar o ardente desejo de lhe pedir um favor. Qual seja, que na próxima vez em que porventura nos encontremos, você reaja com um pouco menos de efusividade e calor humano no trato com a minha pessoa. Ocorre que em todas as duas ocasiões em que nos vimos nos últimos, sei lá, três anos, o seu excesso de simpatia para comigo acabou por me sufocar um pouco, sabe? E você sabe, eu prezo a liberdade, essa coisa meio cabelos ao vento, manja?
E então, posso contar com a sua cooperação?
Um beijo."

Posso até admitir que realmente não fui nem um pouco simpática com o indivíduo nos tais reencontros. Também admito que, se pudesse, gostaria bas-tan-tão de não tornar a vê-lo. Mas a vida prega peças, a sorte dá rasteiras, e São Paulo não passa de um grande quintal. Sendo assim, por que cargas d'água ele espera que eu mude minha forma de (des)tratá-lo? Ora, se ele se esqueceu de tudo o que fez para mim, não posso fazer absolutamente nada. Não tenho o menor ímpeto de refrescar sua memória, mas também confesso que não me sinto suficientemente santa para simplesmente passar uma borracha no assunto e agir como se nada tivesse acontecido. E lamento muito caso alguém tenha, aqui, a infeliz impressão de estar lendo o texto de uma pessoa recalcada que expõe, sem piedade, a fragilidade de outra. Não. Não mesmo. O Rei dos Babacas só recebeu este título porque - acreditem ou não - me expôs muito mais.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Diálogo entre minha irmã e minha afilhada

-Mari, vem conversar no telefone. É a Branca de Neve que tá na linha.

-A Branca de Neve?

-É, mas é uma Branca de Neve que bebe.

-Então é a tia Ju!

domingo, 2 de dezembro de 2007

Sinceridade?

Ainda não consegui engolir o filme sobre Edith Piaf. Entalou. E isso ocorreu justo agora, neste momento em que eu deveria me mostrar aberta às mudanças.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Tudo bem

Não darei conta de vomitar os últimos acontecimentos – nem quero –, mas afirmo que a vida vai bem. Hoje, principalmente. E a sensação surgiu no metrô, quando um menininho de 2 anos “estabeleceu contato” comigo. Ele era feio até dizer chega. Branquinho, orelhudo, esquisitinho. Mas sorriu. E eu derreti. Ficamos trocando olhares risonhos até as Clínicas. Então ele acenou e mandou um beijo. Mandei outro, e tivemos tamanha cumplicidade em nossos atos, que, se restasse algum hormônio minimamente maternal em mim, eu teria sido a autora de um seqüestro. Quando cheguei ao trabalho, peguei uma xícara de café, fumei meu cigarro e li o que o Jabor escreveu sobre Proust. Tudo assim, bem simples, calmo, moderado. Mas eu não me incomodei, porque estou passando por um momento igualmente simples, calmo e moderado. Continuo me apaixonando todas as semanas, não perdi a impulsividade dos arianos torpes, bebo além do socialmente. Mas algo em mim relaxou. Sentiu preguiça, caiu no chão, e parece que não sairá de lá enquanto não houver necessidade.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Dia de circo

Hoje tem palhaçada? Tem, sim, senhor. Hoje tem marmelada? Tem, sim, senhor. E o palhaço, o que é? É ladrão de mulher! E foi assim que passei minha quarta-feira. Porque descobri que a pior espécie de ser humano não está nos semáforos expondo crianças recém-nascidas ao sol enquanto pede dinheiro, tampouco se encontra nas cidades do interior do interior do interior beijando criancinhas e comendo buchadas a fim de receber um par de votos. Não. O pior da humanidade está no pronto-socorro mais próximo de você, meu irmão. E foi lá no Santa Catarina que cheguei a esta brilhante conclusão. Quem não chora, não mama, e todos lá pareciam levar tal ditado ao pé da letra. Funcionava assim: chorou, berrou, simulou desmaio? Avance duas casas (ou melhor: fure a file e deixe dois idiotas para trás). Para ser sincera, eu adorei - sem ironias - assistir àquele festival de carões, cabeleiras ao ar, dignidades no ralo. Parecia meio de novela mexicana, quando os mocinhos só se fodem e são fodidos. Eu gargalhava, minha mãe me cutucava, e pessoas que chegavam mancando e chorando iam embora n-o-r-m-a-i-s, como se nada tivesse acontecido. Eu, mancando? Imagiiiiiiiiiiiina!
Enquanto isso, no Reino das Pessoas com Noção, mantive a pose, vomitei no banheirinho - sem alardear -, e ainda consegui um rotavírus para chamar de meu.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Sou um transformer

Em questão de segundos, eu deixo de ser a Moranguinho e me transformo em um caminhão de lixo.

No peito

Eu tenho um buraco no peito. Uma espécie de vazio que dói. Uma estupidez semeada. Pela milésima vez - e isso já soa repetitivo -, cultuei a desilusão. O processo é simples e eficaz. Basta fazer tudo errado, mostrar seus piores lados e sentir que, não importa o que seja feito, você sempre estará atrapalhando, importunando.
Eu sou um buraco.